O crédito de carbono nos ecossistemas naturais e artificiais (florestas, prados, zonas húmidas, zonas costeiras e agro-sistemas) é a forma da natureza atenuar os impactos das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) na luta contra as alterações climáticas. Com esforços moderados, a capacidade de crédito de carbono dos ecossistemas pode ser protegida, melhorada e comercializada no mercado de carbono.
O compromisso para reduzir a sua pegada de carbono está a ganhar ímpeto tanto entre empresas como entre governos e a necessidade de oportunidades de crédito de carbono continua a crescer. Algumas empresas, apesar do seu forte desejo de reduzir as suas emissões, simplesmente não podem alterar os processos das .suas operações – essenciais para reduzir a sua pegada de carbono. Por esse motivo, são obrigadas a recorrer aos créditos de carbono para o fazerem.
Considerado como um dos países mais ambiciosos a assinar o Acordo de Paris, Angola estabeleceu objectivos de redução das emissões de GEE com o objectivo de reduzir as emissões até 14% em comparação com o nível de negócios habitual, com mais 10% condicionados ao apoio internacional. Felizmente, Angola tem a oportunidade de diversificar a economia rural através de indústrias e iniciativas que dependem de uma gestão sustentável dos recursos, bem como através de práticas florestais sustentáveis, ao mesmo tempo que enfrenta a insegurança alimentar através da produção de alimentos resistentes ao clima.
Aqui estão alguns dos principais benefícios dos projectos de crédito de carbono:
– Protecção e regeneração da biodiversidade e do ecossistema
– Melhoria da segurança alimentar através do aumento da pluviosidade, da agricultura sustentável e das plantações de árvores de fruto.
– Emissões de carbono evitadas devido à desflorestação.
– Crescimento económico nas comunidades rurais
– Protecção e reabilitação da vida selvagem
– Prevenção de incêndios florestais